Alunas e professor coordenador do curso Técnico em Química, da Etec ‘Prof. José Carlos Seno Jr.’, apresentaram um trabalho de alto nível no 35º Congresso Latinoamericano de Química – 61º Congresso Brasileiro de Química, no Rio de de Janeiro, primeira capital do País. Conforme divulgado pelo Diário, as alunas chegaram a realizar uma vaquinha virtual para buscar patrocínio financeiro e, por fim, graças também à empresa Kimberlit / Bionat, conseguiram apresentar-se nesta quinta-feira (17). O TCC é uma “Análise do Potencial Antibiótico da Ricina”. Fazem parte deste trabalho ainda as alunas Ana Beatriz Antônio e Yasmin Baldan Garcia.
“Missão dada, é missão cumprida”, disse o professor coordenador Lucas Domingues, que acompanhou as alunas Isabele Albano, Kelly Peguim e Maria Eduarda Gil. “Apresentamos nosso trabalho graças ao convite da Associação Brasileira de Química (ABQ), a qual agradecemos pelo convite e patrocínio para apresentar nosso trabalho de ensino médio junto aos trabalhos de graduação e pós-graduação”, completou.
Lucas faz questão de fazer agradecimentos à “Kimberlit/Bionat pelo patrocínio que tanto nos ajudou, mostrando-se uma empresa que acredita na educação e investe na ciência; ao Leonardo Concon e o Diário de Olímpia por todo processo de divulgação e geração de conteúdo que deu visibilidade ao nosso trabalho e nossa causa; e a todos que contribuíram com a nossa vaquinha, rifa e todas as ações de arrecadação que tornaram possível a participação no evento”.
O professor também destaca a importância do apoio “de toda a equipe da Etec “Prof. José Carlos Seno Júnior”, dentre professores, gestores, coordenadores e demais colaboradores, que nos proveram desse o primeiro ano, todo conhecimento e recursos que, mais tarde, desencadeariam o interesse pela pesquisa científica e o desenvolvimento deste trabalho que deu frutos além do esperado”.
E, conclui: “Carregamos conosco, hoje, um pouco de cada um de vocês com o compromisso de continuar explorando nossos conhecimentos, o desenvolvimento tecnocientifico e fortalecimento do movimento de participação de mulheres na ciência que não começa com Marie Curie e não termina em Jennifer Doudna”.
Doudna foi Prêmio Nobel de Química de 2020 por suas descobertas e ficou conhecida como a “mãe da edição genética”. Marie Curie dispensa apresentações: foi a primeira pessoa a receber o prêmio Nobel duas vezes, um em Física, ao demonstrar a existência da radioatividade natural em 1903, e o outro em Química, pela descoberta de dois novos elementos químicos em 1910.